A Europa dos séculos XVI a XVIII foi em grande parte rural, devido à mundialização das rotas comerciais europeias e do maior dinamismo das actividades mercantis neste período. Isto significa que estávamos perante uma Europa pré-industrial.
Nessa época, os camponeses dominavam claramente a maior parte da população, mas mesmo assim, outros grupos sociais dependiam da agricultura.
A Europa estava dominada pelo mundo rural, em que as actividades agrícolas eram a base de subsistência da maioria da população.
Mesmo assim, o mundo rural sofreu alterações, progressos e inovações ao longo dos séc. XV até XVI. O grande crescimento demográfico que se verificou nesse tempo, originou mais mão-de-obra, e mais barata, mas, tornou-se necessário um aumento da produção agrícola e o alargamento das áreas cultivadas para alimentar essa gente toda.
A produção agrícola beneficiou bastante com as alterações jurídicas conseguindo a celebração de contratos entre os senhores e os camponeses, uma diminuição dos corveias (impostos), e uma maior liberdade dos trabalhadores das terras.
Camponeses nas suas rotinas diárias |
No próximo post irei falar dos factores de estagnação da economia agrária no séc. XVII
Atenção Ricardo parece-me que existe uma contradição, pois diz-nos que a Europa é essencialmente rural, mas seguidamente fala-nos de uma Europa pré-isdustrial. Terá que explicar, como numa Europa maioritariamente rural, a industria (manufactureira), tem cada vez mais necessidade de se deenvolver.
ResponderEliminarSe houve um crescimento demográfico, terá que explicar a que se deve.
Que alterações, que progressos sofreu o mundo rural, ao longo do século XVI?
Que se fez para alargar as áreas cultivadas?
Quando estes pontos estiverem devidamente esclarecidos, passo a ter a certeza que que os conteúdos estão perfeitamente assimilados.