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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Precocidade de Portugal na formação de um império transoceânico

Foi no reinado de D.João I que se deu inicio à construção do império português com a conquista de Ceuta devido à necessidade de cereais que Portugal tinha, provocada pelas tragédias do século XIV.
Ainda no reinado de D. João I se abriu a expansão portuguesa ao rumo dos mares (exploração do Atlântico Sul, pela costa Africana).
Muito rapidamente, os negócios da costa ocidental africana se mostraram muito lucrativos e para assegurar o comércio dessas regiões, Portugal tomou algumas medidas preventivas:
  • O regime de navegação e comércio para a costa de África manteve-se aberto a todos aqueles que quisessem participar.mas teriam de dar um quinto do lucro obtido no trato dos produtos.
  • No reinado de D. João II passou a haver uma maior intervenção do estado. 
No reinado de D. Manuel I Portugal chegou a Índia e ao Brasil.
"A antiga rota das especiarias, através do mar vermelho, dominada por Veneza, foi substituída pela rota do Cabo, controlada pelos portugueses."

Caravela de Bartolomeu Dias

No próximo post irei falar da organização do comércio atlântico.

domingo, 24 de outubro de 2010

Hesitações do crescimento: crises cerealíferas, crises de subsistência e crises demográficas.

Directamente, sem especificar muito, os séc. XV e XVI foram épocas de crescimento económico e de crescimento demográfico, enquanto que "entre 1560-80 e 1715-20 foi tempo de crises cíclicas..." isto é, tempos em que se depararam consecutivamente com crises. Estas crises foram provocadas por vários factores:
  • Irregularidade das condições climatéricas que provocavam más colheitas, aumento da inflação, subalimentação e fome.
  • O elevado índice de mortalidade ao qual afectou gravemente a mão de obra que originou carências, provocou paralisações ou influenciou o equilibrio da oferta e da procura.
  • Por ultimo as guerras que provocaram grandes índices de mortalidade, destruição e a devastação dos campos agrícolas que originou grandes subidas nos impostos.
Crises de subsistência, pestes e guerras, estão todas elas associadas pois uma provoca a outra e se uma determinada região tiver duas destas crises irá originar uma grande crise demográfica e uma subida elevadíssima da mortalidade.

O Banquete Nupcial, de Brueghel, representa o crescimento económico e a abundância de produtos no séc. XVI
   No próximo post irei falar da precocidade de Portugal na formação de um império transoceânico.

O dinamismo dos centros urbanos

Nós séculos XVI e XVII deu-se um grande crescimento das cidades, "quase sempre bem situadas geograficamente, oferecendo boas condições de segurança e de administração". 
Estas cidades, eram os locais perfeitos para os grandes mercados e feiras, para se realizarem as trocas.
Toda a gente queria sair do campo para vir para a cidade para ter uma melhor qualidade de vida e arranjar um emprego. 
Com esta concentração urbana tão grande na idade moderna o rei foi obrigado a proibir a entrada nas cidades de quem não tivesse emprego. 


Terreiro do paço no séc. XVII, local de grandes feiras
 
No próximo post irei falar das hesitações do crescimento: crises cerealíferas, crises de subsistência e crises demográficas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Factores de estagnação da economia agrária no séc. XVII

No séc. XVII os colonos alugavam as terras aos proprietários pagando-lhes com o que produzissem.
Os arrendamentos eram temporários e por um tempo muito curto, alem disso os colonos estavam sujeitos a rendas elevadíssimas e poderiam ser despedidos quando o proprietário bem entende-se.
A economia agrícola foi bastante afectada, porque os colonos não podiam fazer grandes planos porque o seu tempo era muito reduzido o que levou a que os rendimentos dos trabalhadores reduzissem.
Alem disso os impostos foram aumentados para sustentar os caprichos do clero e da nobreza.
Os trabalhadores com tanto trabalho prejudicaram o desenvolvimento agrário no séc.XVII


Colonos nas suas lidas

No próximo post irei falar do dinamismo dos centros urbanos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A predominância rural; Principais alterações na economia agrícola

A Europa dos séculos XVI a XVIII  foi em grande parte rural, devido à mundialização das rotas comerciais europeias e do maior dinamismo das actividades mercantis neste período. Isto significa que estávamos perante uma Europa pré-industrial.
Nessa época, os camponeses dominavam claramente a maior parte da população, mas mesmo assim, outros grupos sociais dependiam da agricultura.
A Europa estava dominada pelo mundo rural, em que as actividades agrícolas eram a base de subsistência da maioria da população.
Mesmo assim, o mundo rural sofreu alterações, progressos e inovações ao longo dos séc. XV até XVI.
O grande crescimento demográfico que se verificou nesse tempo, originou mais mão-de-obra, e mais barata, mas, tornou-se necessário um aumento da produção agrícola e o alargamento das áreas cultivadas para alimentar essa gente toda.
A produção agrícola beneficiou bastante com as alterações jurídicas conseguindo a celebração de contratos entre os senhores e os camponeses, uma diminuição dos corveias (impostos), e uma maior liberdade dos trabalhadores das terras.


Camponeses nas suas rotinas diárias

No próximo post irei falar dos factores de estagnação da economia agrária no séc. XVII

sábado, 16 de outubro de 2010

Tempo histórico

O homem ao longo da sua vida teve necessidade de marcar datas importantes para se relembrar delas, a isso chama-mos marcação de tempo.
A cronologia foi feita precisamente para ajudar o homem pois é uma ciência que nos ajuda na compreensão e fixação de factos históricos.
Os historiadores dividiram o tempo histórico em periodizações e estas foram divididas em 4 idades com base em critérios europocêntricos  e políticos:
  • Idade Antiga
  • Idade Média
  • Idade Moderna
  • Idade Contemporânea
Vendo a história por idades, a partir do século XX, passaram a dar muito mais importância à história económica e social, interessando-se muito mais pelas estruturas! 
Assim, vendo desta perspectiva, o homem viu o tempo com "outros olhos" determinando 3 tipos de tempo:
    • Tempo Breve - Um acontecimento
    • Tempo Médio - Algumas conjunturas (períodos de ruptura)
    • Tempo Longo - As estruturas 


Exemplo de uma cronologia (3ª dinastia de Portugal - filipina)

 No próximo post  irei falar da predominância rural e das principais alterações na economia agrícola.

Memórias

Durante a nossa vida, nós guardamos memórias e estás podem ser muito importantes ou insignificantes.
Assim como na nossa vida, a Historia está dividida em duas categorias:

  • Memória Colectiva
   ou
  • Memória Histórica 
Estas estão interligadas pois se não houvesse memória colectiva não existiria a memória histórica pois é fruto de investigação e da analise de documentos deixados pela memória colectiva, mas eu irei falar mais especificamente de cada uma delas:

Memória colectiva é quando algo acontece numa comunidade e é vivida por vários elementos da mesma, que irão transmitir essa memória ao resto da comunidade através da oralidade, escrita, pratica ou tradição.

Memória histórica é, basicamente, a analise de documentos, deixados pelo homem, para a memoria colectiva ficar mais cientifica.


Espero que tenham gostado, o próximo post vai falar sobre o tempo histórico.



Memória colectiva

Apresentação

Bem vindos ao meu blog reflexivo!   
Este blog foi criado com o objectivo de  fazer reflexões sobre as aulas de História B do 10º9ª, da ESJGF.   
Cada aluno deverá actualizar o seu blog todas as semanas para no fim ser-mos avaliados.
Irei começar as minhas reflexões a falar sobre memórias, mas isso será no próximo post até lá espero que gostem do meu blog! 

O meu blog reflexivo